27 agosto 2009

Só sei que foi assim...

Vontade de ficar junto...
Desenvolvendo sabe?
Tipo duas plantinhas que nascem perto uma da outra, e as raízes se cruzam...
Plantinha cresce e vc não vê!
É sutil.
Construido.
Tranquilo.
Você pensa que ta parado.
Mas cresce...
Quando vê:
já foi!
Ou melhor:
já veio...
Tomou conta,
quebrou a calçada,
rachou o muro...
A natureza encontra sempre um caminho, né?

Nenhuma trajetória passará despercebida àquele que faz valer a pena

Venho por meio desta (postagem) expressar minha euforia diante da vida.
Euforia, não ansiedade.
Euforia, por definição é a sensação fisiológica de bem estar.
Alguém ansioso perde tempo esperando o que é certo vir, posto que sendo certo, deveria ocupar-se do que não é certo, certo(!)?
Mas voltando ao motivo que me traz a essa percepção, tem coisas que simplesmente acontecem, pessoas que, por constantemente encantar, apaixonam, e surpreendentemente são amadas.
As três características: "encantável", "apaixonável", "amável" só funcionam quando acontecem respectivamente e a última a acontecer não exclui as demais.
Pelo contrário! A harmonia que se estabelece dessa união é vital aos indivíduos relacionais.
Busquei por tempos a fio o segredo matemático das relações interpessoais e ele me vem assim, de bandeja, como se fosse uma batata frita de boteco, comum, corriqueiro, e não é que o danado tava lá?
Portanto, isso que eu acho ser calculado como astrologia, e que, diga-se de passagem, tem gente que insiste em duvidar, deve ser estabelecido pelos seres inconscienciosos (essa existe!) do processo, senão perde a graça.
Vamos acreditar no acaso que os astros esfregam em nossa cara, ficar eufóricos, fazer valer.
Afinal, o que é certo virá de qualquer forma...

26 agosto 2009

Vai encarar?

"Eu queria ver no escuro do mundo
Aonde está o que você quer
Pra me transformar no que te agrada
No que me faça ver
Quais são as cores e as coisas pra te prender?"

Pergunto.
Observo.
Busco.

O que?
Pra que?
Pra quem?

Protejo-me dele, do que pode me fazer querer.
Tenho medo e minha ânsia pelo concreto suga demais.
Falo coisas do amor palpável, mas não sei do que se trata.

Não sinto.
Não tento.
Não dou.

E aí?

Assunto encerrado.

25 agosto 2009

A viagem

Enveredei numa travessia interior profunda... Não é uma reforma tão íntima como deveria, mas o início de algo que, sei, será muito bom.
Estou presa há muito tempo em algo que é fatal: deixei-me moldar por dores que encontrei no caminho trilhado e escolhido minuciosamente (quem diria?) por mim.
Despenquei numa rede de desamores traiçoeiros e coleciono hoje uma gama de tristes e tristezas, que insistem em ficar expostos numa vitrine, meio que esfregando na minha cara e envergonhando-me de mim mesma.
Redenção, Perdão.

Dor.

Não quero mais que o mundo sofra por algo que eu senti.
Despida de orgulho, vaidade...
Tirei a máscara que me permite atuar, alcançar mãos delicadas (ou não), para logo queimá-las com minha brasa que vai da paixão ao desafeto.

Drama.

Quero essa dor fina que rasga aos poucos os altivos: a humildade.
Chega de palavras de perda.
Decidi. Não quero mais perder pessoas importantes.
E tenho dito.