24 maio 2010

Mimo

Entããão, há umas semanas o querido Marcelo Cherto solicitou via twitter meu endereço para enviar-me seu livro "Somos Todos Vendedores".

Nunca escondi que sou admiradora do trabalho dele e o acompanho através do blog e twitter.

Não resisti e tirei uma foto cute pra postar com meu novo livro:


Interessou? Compra aqui, ou googa que o google vai te mostrar opções.

Livros sempre são bons presentes e conhecimento é uma das poucas coisas que não pode ser tirada de nós

Marcelo, obrigadíssima!

07 abril 2010

Benefício Negado

Um dia o cidadão foi receber seu benefício no banco. Guardou a soma e foi conferir muito tempo depois, constatando que seu contra-cheque correspondia a um mísero valor.
Não contente com a situação humilhante, já que estava acostumado a receber quantias bem maiores, voltou ao caixa.
Obviamente, naquele local já havia outra pessoa.
Não contente com a soma recebida, e mais bravo ainda por ver que alguém ocupava aquele lugar, o indivíduo raivoso começou a buscar argumentos para mostrar que tinha recebido menos do que merecia e mais: que havia sido lesado pela instituição!
Ele não entendeu que:
1. Seu benefício foi cortado;
2. Uma vez cortado o benefício, a decisão é irrevogável;
3. Não se pode reclamar valores retroativos;
4. Não denegrirá a imagem da instituição com falácias, pois a clientela é fiel;
5. Não conseguirá atrapalhar o indivíduo que está recebendo o benefício. Isso implicará em expulsão imediata, com pena de proibição da circulação na instituição;
6. Deve procurar outra instituição para obter benefícios. Esta não poderá fornecer-lhe nada do que precisa.

Deu pra entender, né?
Falou.
Valeu.

22 março 2010

Quem quer ser um milionário?

Quis começar com essa pergunta, não pelo filme (apesar de cada um ter seu "tesouro", algo que considera de grande valor), mas pela infinidade de questionamentos que ela traz.
O primeiro que me vem à cabeça é a busca incessante pela felicidade, que nas suas mais variadas formas pode representar uma boa condição financeira (ou absurda, lá sei), fazer algo que nos dá prazer, um trabalho, algo de significado pro coletivo, um momento especial, uma pessoa especial.
Enfim, cada um tem na cabeça o ideal do seu "bilhete premiado".
Mas eu queria discorrer sobre pessoas.
Não tenho dúvida de que existe no mundo muitas pessoas que podem ocupar um lugar especial na minha vida, mas tenho dúvida sobre estar preparada pra tirar o máximo disso.
Aproveitar o que de melhor essa (s) pessoa tem, como conhecimento, histórias vividas, tempo, dedicação, essas coisas que você só pode viver, não pode idealizar nem imaginar.
E se, ao ter alguém, como diz um amigo, "pacote completo", não for digna de tanto comprometimento com tudo o que isso demandar?
Aí vem as mágoas, sofrimento, negligência... Coisas inerentes a quem ainda tem pendências a resolver consigo mesmo.
Nesse processo, é importante termos cuidado para não sermos cruéis em nome da nossa evolução, e, além de não estarmos diligentes, perdermos pessoas.
Pessoas que podem representar aquela riqueza inigualável, não por serem absurdamente excepcionais, mas por fazerem sermos o que não somos com mais ninguém.
E a gente passa a vida inteira atrás da fortuna.
Será que estamos prontos pra ela?

16 fevereiro 2010

Manifesto a favor da mutualidade espontânea.

Após descobrir que mais de 25% das mulheres britânicas com mais de 25 anos não fazem (nem nunca fizeram) sexo, fiquei a pensar sobre o assunto e o quanto me assusta o fato.
Fiquei esse feriado (fiquei mesmo!) pensando o quão escroto é não sentir-se desejada.
A reportagem ainda afirma outro dado: 42% das mulheres entrevistadas "ou estão fazendo tratamento para a depressão ou afirmaram estar precisando de ajuda médica para dar conta de seus anseios sexuais."
Entrei num estado de choque. Abismada.
Como pode uma coisa tão absurda???
Poderia fazer mil conjecturas sobre onde o mundo vai parar com o tal mal do século cada vez mais evidente, a depressão.
Mas meus "anseios sexuais" falam mais alto e vou ficar só no ambiente do sexo.
Que mulher não gosta de sentir-se desejada? Os homens passaram tanto tempo só preocupando-se com eles mesmos no quesito sexo, que hoje as mulheres se dão luxo de vingarem-se da forma mais natural possível: ligando o foda-se pra ele. Que atire a primeira pedra quem nunca fez isso.
Quem nunca esteve em uma roda de papo entre mulheres na qual não rolou um texto que envolvia o quanto o homem de alguma presente era maravilhoso na cama por satisfazê-la? E alguém peruntou se ela o satisfazia? Lógico que não! Isso não importa! Afinal, nossa avó nunca gozou, né? Ela acha é pouco.
Outro dia ouvi que as mulheres lutaram tanto por seus direitos, que agora aos homens terão que lutar por direitos iguais. Não estranhe se acontecer algo do tipo.
Me canso desse papo de homem-contra-mulher. Que coisa mais chata! As pessoas não podem gozar e pronto? Precisam disputar quem goza mais, quem goza menos, quem não goza. Uó!
E ainda vira motivo pra "travação gozacional". Tipo: "Ah, se você não chegar, eu não chego". Porra nenhuma!
É um problema não gozar, principalmente se o outro chegou lá e você não...
Esse século XXI é muito cheio de regras, olha.
Tudo junto? Ótimo. Tudo separado? Bão tamém! Um foi e o outro não? Tudo legal.
Né?
Por isso que esse bando de britânica tá sem fazer sexo. Os ingleses tem mesmo uma mania pra horário, pra regra. Imagina o sexo?
Eu hein.
Prefiro a mutualidade espontânea.

04 fevereiro 2010

Energia

Você já reparou que existem situações que se repetem em sua vida? Quando os acontecimentos bons ocorrem repetidas vezes é sinal de que estamos abertos para que aquele tipo de bem aconteça em nossa vida. Mas quando acontece algo ruim de novo é sinal de que? Será que não há nessa repetição um aprendizado que você ainda não conseguiu entender?
De acordo com a Metafísica, isso acontece porque geramos certos padrões de acontecimentos em nossas vidas. que servirão como lições.
Pessoas que atraem a traição, por exemplo, costumam ser desleais consigo mesmas. O que pode desencadear essa atração pode ser simplesmente algo que a pessoa tenta esconder dela mesma. Ou uma atitude que ela não toma e acaba fazendo o que todo mundo faria no lugar dela. Assim, ela se nega, se reprime e se trai.
Outro exemplo: pessoas que ficam em segundo plano na vida amorosa e profissional geralmente são aquelas que se colocam como alguém que quer passar transparente pela vida. Não querem assumir grandes compromissos nem com elas mesmas, muito menos com os outros. Assim, acabam sendo sempre trocadas e substituídas, porque negam o seu valor e sua importância no mundo - simplesmente porque, no fundo, sentem-se inferiores. Muitas vezes essas pessoas têm seus negócios falidos e relacionamentos fracassados porque não apostam suas moedas em si mesmas. Você percebe como somos capazes de nos sabotar?
E você? Enquanto está lendo, está buscando descobrir o que se repete em sua vida? Uma boa ajuda para descobrir isso pode ser através de um amigo observador. Mas não escolha pedir ajuda para aqueles que são muito críticos - porque eles podem lhe colocar para baixo e não é esse o propósito. Pense de quantas maneiras diferentes você acabou passando por situações muito similares e que te fizeram se sentir mal por dentro, mesmo que você não tenha demonstrado isso para outras pessoas. Assim que você detectar o que se repetiu, busque descobrir o que precisa mudar em você para não continuar atraindo esse padrão.
Uma ajuda profissional pode lhe ajudar a compreender as reais razões que lhe levam a se envolver nestas situações. Na Metafísica, por exemplo, nós acreditamos que através de decretos feitos com muita fé nas palavras e na nossa capacidade de melhorar nossa qualidade de vida, nós trabalhamos nossa mente para desfazer esses bloqueios de energia que nos incomodam. Assim, obtemos uma vida com mais amor, paz e harmonia.
Decretos são afirmações que fazemos acreditando na força de mudar um padrão nosso de pensamento. Por exemplo, quando a pessoa se sente inferior, ao enviar para seu corpo e sua mente o decreto de que ela não se sente mais dessa forma, a força dessas palavras começa a alterar seus padrões de acontecimentos.
Olhar para dentro, refletir sobre o que lhe incomoda no mundo é justamente dar um grande salto sobre a fogueira do medo, aprender a lição e passar para outras etapas maravilhosas que a vida tem a lhe oferecer.

21 janeiro 2010

Descobrindo a importância dos sacrifícios

A palavra “sacrifício”, associada ao arcano XII do Tarot, é geralmente mal compreendida, Karoline. As pessoas a associam a algo “ruim”, justamente porque vivemos numa sociedade que valoriza o fácil, que estimula o comportamento preguiçoso. Todavia, esta palavra nasce da união dos termos “sacro” e “ofício”, ou seja, “trabalho sagrado”. Muitas vezes nos vemos em posição de impotência e somos levados a sacrificar alguns sonhos e a entender que, por mais poderosos que sejamos, existem circunstâncias em que simplesmente nada ou pouco podemos fazer. O Homem Pendurado emerge então como carta conselheira do Tarot para este momento de sua vida, sugerindo a necessidade de cultivar a espera e entender que a impotência é, antes de tudo, uma lição de humildade. Tudo passa e você certamente se abrirá a tempos melhores no futuro, sentindo que seus planos (no momento paralisados) fluirão a contento.

Conselho: Procure meditar a respeito das coisas que interiormente lhe bloqueiam.

19 janeiro 2010

Tudo é relativo

Einstein costumava dizer que tudo é relativo, menos a sua teoria da relatividade e a velocidade da luz no vácuo. Até o tempo é relativo! Quanto mais rápido nos movemos, mais devagar o tempo passa.
Interessante notar que nosso cotidiano é prova disso. Parece que quanto mais nos mantemos ocupados, mais o tempo parece voar. Entretanto, se voltarmos nosso pensamento para as lembranças de períodos plenamente ocupados, veremos o quanto passaram, na verdade, vagarosamente.
Sua complexidade e riqueza de situações são tamanhas que poderíamos passar outro dia inteiro apenas nos recordando, ao contrário de um sono profundo, no qual a sensação de passagem do tempo é instantânea. Adormecemos e instantaneamente acordamos, a despeito de qualquer sonho.
Extrapolando essa teoria genial, nossos relacionamentos também são assim. Quanto mais amamos, namoramos, viajamos, festejamos, brigamos e fazemos as pazes, mais aproveitamos nosso tempo nesse planeta. Mais fazemos valer cada minuto que Deus nos concedeu.
Quer viver mais e melhor? Não fique parado! Goste, sofra, tente, quebre a cara, corra atrás dos seus sonhos - viva plenamente cada dia. Faça o tempo se curvar diante da sua busca pela felicidade. A preguiça é tão devagar que às vezes até a tristeza alcança.

----------

Amo surpreender e ser surpreendida com textos que me tocam dessa forma.

03 janeiro 2010

mes amis?

Sempre tive muitas companhias, desde cedo. No colégio, eu e minha irmã gêmea, passando por aproximadamente dez instutuições de educação diferentes, invariavelmente tivemos de fazer, para em seguida desfazer laços de amizade com penar, pois, logo após o apego, viria o desapego. Outro agravante foi o fato de meus pais nutrirem um medo absurdo de sermos roubadas, estupradas, aprendermos coisas que nao prestavam (como se um dia isso não fosse acontecer - aprender o que não presta!), morrermos afogadas como saía no jornal, enfim, "n" motivos para nos isolar da comunidade "amiguística".
Então adquiri o dom de não apegar-me.
E com o desenvolvimento desse dom através dos anos, me apaixonei e desapaixonei num ímpeto de volubilidade constante que dura até hoje.
Naturalmente, chega um momento da vida que fazemos um balanço de atitudes, amizades, acontecimentos e nenhum momento é melhor do que a transição de um ano para o outro.
Tentei buscar fatos que explicassem esse comportamento, se ele era válido de alguma forma e não uma relação parasitária, na qual eu sugava o que tinha para sugar da relação e a descartava assim que perdia o interesse ou o interessante não existisse mais.
Explicarme-ei: Cada pessoa tem uma quantidade de informação útil ao nosso (meu) crescimento. Sendo assim quando essa porção acaba (mesmo que momentaneamente), temos que sair em busca de outras coisas, pessoas, conteúdos, para que cresçamos e continuemos numa escala positiva de evolução.
Algumas pessoas entendem essa prática, outras acham que a amizade acabou, quando na verdade, os dois elementos dessa química foram apenas atrás de coisas novas, para, quem sabe, ao reencontrarem-se possuam combustível para nutrir a relação, sabendo que mudaram com essas novas buscas, mas a essência que formou o laço que une os indivíduos permanece a mesma e, portanto, a afeição recíproca entre estes entes queridos pode ser retomada.
Talvez por esse modo de agir eu seja muito mal interpretada. Sou uma pessoa intensa. Tenho tendência a criar intimidade com pessoas que eu acabei de conhecer e falar sobre tudo, afinal, não sei quanto tempo durará essa troca (vai que não temos nada a acrescentar um ao outro, aí dura pouco). Procuro fazer desse momento o mais produtivo possível (sou prática mesmo), então, falo e gesticulo muito, pergunto, olho com aquela cara curiosa de criança esperando o quê de tao extraordinário o adulto tem a mostrar para que ela aprenda algo novo.
Não vou citar as inúmeras percepções que tenho das pessoas que me conhecem a mais tempo e geralmente morrem de ciúme/posse/vergonha alheia, ou das que sequer me viram uma única vez e não aceitam/concordam/estão acostumadas com minha maneira de relacionar-me.
O fato é que esses seres ficam me olhando com cara de espanto, quando resistem. Quando não resistem me chamam em outro momento/lugar para fazer a crítica. Quando se rasgam de incompreensão rola um beliscão por debaixo da mesa ou mesmo uma chamada no canto.
Hilário. Pra mim, claro.
Enfim, essa minha mania de exaurir minhas relações gera muita polêmica. Acho que ela se estende aos namoros também.
Por isso sempre procurei estar perto de pessoas que falam, escrevem, ou pelo menos pensem algo de absurdamente diferente, criativo, inovador.
Talvez por isso eu não tenha amigos de infância que convivam constantemente comigo. Amo os amigos que adquiri ao longo dessa minha curta vida, mas não fico co-vivendo ou co-habitando por muito tempo com alguém e creio que isso, inclusive, seja bondade da minha parte. Sabe aquele conceito de viver e deixar viver? Pois é.
Encontro os que partilharam de parte importante da minha vida e seguiram seu caminho. Mudaram, melhoraram, cresceram (ou não)...
Sem mágoa, sem ressentimento, sem o sentimento inferior do brinquedo velho largado por aquele novo que foi ganhado no natal.
A troca é muito mais rica para quem aceita o curso natural de que as pessoas vêm e vão de nossa existência, sem serem mais ou menos importantes pela duração da aliança, mas com a certeza de que viveram intensamente aquele que pode ter sido um curto tempo, sendo o mais produtivos/úteis possível.
Percebi que não tenho melhores amigos, mas meus amigos são os melhores, mesmo com toda essa permutação frenética de conteúdo, mesmo que no auge do meu isolamento para análise eu de fato não pertença a grupo algum.