30 setembro 2009

Reflexo

I don’t care about what you do for a living.
I want to know what you love most,
and if you dare to face your own demons.
I don’t care how old you are.
I want to know if you will risk looking like a fool for love,
for your dreams, for the adventure of being alive.
I don’t care what your fucking sign is,
I want to know if you have touched the center of your sorrow,
if you have been opened by life’s betrayals or
if you have become hard and closed from fear of further pain!
I want to know if you can tolerate pain, mine or your own,
without trying to hide it or changed it or fix it.
I want to know if you can be with joy, mine or your own;
If you can get crazy and dance, letting the energy fill you
to the tips of you fingers and toes with out cautioning us to be
careful, be realistic or to remember the limitations of being human.
I don’t care if the story you are telling me is true,
I want to know if you can disappoint another to be true to yourself;
if you can bear the accusation of betrayal and not betray your own soul.
I want to know if you can be faithful and therefore trustworthy.
I want to know if you can see beauty
even when it is not pretty every day,
and if you can source your life from Wisdom and Compassion.
I want to know if you can live with failure, yours and mine,
And still stand up and shout gabba gabba hey, for no reason at all.
I don’t care about where you live or how much money you have.
I want to know if you can get up after the night of grief and despair,
weary and bruised to the bone and do what needs to be done for the children.
I don’t care who you are, what band you are in or how cool you are.
I want to know if you will stand in the middle of the fire with me
and fight for what we know is right.
I don’t care what religion, race, sexual preference or political stance you have.
I want to know what sustains you from the inside when all else falls away.
I want to know if you can be alone with yourself,
and if you truly like the company you keep in the empty moments.

21 setembro 2009

Oração de 21 de setembro

Ando tentando achar uma maneira de amar incondicionalmente as pessoas e ainda não encontrei.
Escrever não é um meio de encontrar uma resposta, mas de desabafar mesmo.
Tenho buscado insistentemente meios de tornar-me um vidro; o sol bate e passa sem que ele mude suas características, no máximo reflete em alguns momentos, mas passa ileso às transformações climáticas aceitáveis (leia-se: nada muito absurdo), mas parece provação, coisa cármica mesmo!
É uma ingratidão, o zodíaco dizendo que o possuidor daquele determinado signo é genioso, de personalidade forte, ou mesmo alguém que considera o que é importante pra mim a coisa mais boba e atropelável.
É como se eu sempre estivesse entendendo o modo das pessoas demonstrarem amor, mas constantemente submetendo-me ao "não-entendimento" delas para com a minha forma de transbordar o meu.
Intimamente reformo-me para adequar-me ao método que acho necessário para enfrentar minha evolução e acabo por encontrar com paradoxos e questionamentos intermináveis de como deveria conduzir esta ou aquela situação.
Desejo exercer um dia com clareza e sublimação todos os valores que um dia, inclusive hoje, disse acreditar.
Almejo no âmago da caixa de minhas vontades mais entranhadas ter maturidade suficiente para enfrentar e aprender (!) com as intempéries que um dia ousei implorar para encontrar na trajetória dessa vida.
Amém!

O Amor

E alguém disse:
Fala-nos do Amor:

- Quando o amor vos fizer sinal, segui-o;
ainda que os seus caminhos sejam duros e difíceis.
E quando as suas asas vos envolverem, entregai-vos;
ainda que a espada escondida na sua plumagem
vos possa ferir.

E quando vos falar, acreditai nele;
apesar de a sua voz
poder quebrar os vossos sonhos
como o vento norte ao sacudir os jardins.

Porque assim como o vosso amor
vos engrandece, também deve crucificar-vos
E assim como se eleva à vossa altura
e acaricia os ramos mais frágeis
que tremem ao sol,
também penetrará até às raízes
sacudindo o seu apego à terra.

Como braçadas de trigo vos leva.
Malha-vos até ficardes nus.
Passa-vos pelo crivo
para vos livrar do joio.
Mói-vos até à brancura.
Amassa-vos até ficardes maleáveis.

Então entrega-vos ao seu fogo,
para poderdes ser
o pão sagrado no festim de Deus.

Tudo isto vos fará o amor,
para poderdes conhecer os segredos
do vosso coração,
e por este conhecimento vos tornardes
o coração da Vida.

Mas, se no vosso medo,
buscais apenas a paz do amor,
o prazer do amor,
então mais vale cobrir a nudez
e sair do campo do amor,
a caminho do mundo sem estações,
onde podereis rir,
mas nunca todos os vossos risos,
e chorar,
mas nunca todas as vossas lágrimas.

O amor só dá de si mesmo,
e só recebe de si mesmo.

O amor não possui
nem quer ser possuído.

Porque o amor basta ao amor.

E não penseis
que podeis guiar o curso do amor;
porque o amor, se vos escolher,
marcará ele o vosso curso.

O amor não tem outro desejo
senão consumar-se.

Mas se amarem e tiverem desejos,
deverão se estes:
Fundir-se e ser um regato corrente
a cantar a sua melodia à noite.

Conhecer a dor da excessiva ternura.
Ser ferido pela própria inteligência do amor,
e sangrar de bom grado e alegremente.

Acordar de manhã com o coração cheio
e agradecer outro dia de amor.

Descansar ao meio dia
e meditar no êxtase do amor.

Voltar a casa ao crepúsculo
e adormecer tendo no coração
uma prece pelo bem amado,
e na boca, um canto de louvor.
Khalil Gibran

18 setembro 2009

A tela dessa vida

Não queria agir como idiota, mas acho que acabo parecendo como tal... Não consigo conversar civilizadamente e acabo me fechando para as pessoas que realmente importam.
É como se não houvesse alguém nesse mundo que pudesse entender meus dilemas e por isso me afasto para apenas observar e mover minha peça no tabuleiro.
As palavras saem da minha boca sem controle e quando termino um período, tenho plena certeza de que meu interlocutor teria ficado melhor sem esse desordenado que saiu de mim e fluiu até ele como a água de um rio, que sempre encontra um modo de chegar onde quer; nesse caso, querendo em vão me ajudar a explicar o que é inteligível para qualquer pessoa senão eu.
Por um longo período de tempo, talvez o tempo que tomou essa vida, imaginei que ninguém teria a capacidade de penetrar nos meus questionamentos, não por burrice, mas porquê cada um é de uma cor e está envolvido no seu próprio processo elucidativo sobre o mundo.
Estou eu falando de cores: cada indivíduo tem uma cor própria e cada par de cores resulta numa nova cor. Se uma das cores muda, o resultado final, naturalmente, muda.
Com essa mistura de cores, processos, pensamentos, questionamentos, "eurekas", nos perdemos nos nossos achados, que nos levam, também, a enveredar pelo caminho do distanciamento das cores que envolvem nosso universo. Portanto, o que deveria ser um processo criativo e evolutivo, torna-se uma chata pintura de cor primária.
Quero minha tela colorida harmonicamente, com as cores que valem a pena, texturas que encantam, firmeza no tracejar, ou no pincelar... Entende?

10 setembro 2009

O Clube dos Cornos Raivosos

Nada contra os cornos convictos, comprovados através de fatos, até mesmo aqueles que se acham atraiçoados por causa de um compromisso assumido e uma desconfiança velada.
Venho aqui falar dos galhudos "ilegítimos". O pior tipo de corno. O menos divertido. O mais revoltado. Costumo denomina-lo "situação-problema".
Explicar-me-ei: essas vítimas de suposta infidelidade, tecnicamente, nunca carregaram um grama sequer a mais na cabeça, que proviesse de um adultério!
Não entendo por que insistem em lamuriarem-se explícita e publicamente, reclamando "direitos" que insistem em achar seus.
Eu sustento (falar e ouvir) verdades, mas você as suportaria?
É mais ou menos isso...
Como a maioria esmagador dos seres racionais deste mundo não sustenta-se emocionalmente ao ouvir essa verdade doída (que a geração Coca-Cola não admite nem em sonho) chamada NÃO, qualquer negativa torna-se uma celeuma que renderá semanas de ligações, e-mails, tuitadas a fio.
UFA!
Adornados ou não, vivamos a lealdade, que é mais consistente, palpável e facilmente detectada quando existe ou quando é apenas um sopro de areia que o vento esqueceu de levar.

01 setembro 2009

Defendendo a (minha) causa!

Gente, achei esse texto que tem a cara de dois grupos que conheço: os que infelizmente não gostam (e com os quais me recuso a gastar palavras, por hora), e os que deliciosamente não apenas concordam, mas exercem sua masculinidade ao máximo, dando e recebendo o que há de mais íntimo nessa troca louca que é o sexo... rsrsrs
Divirtam-se!

Viva o sexo oral!
Por *Adriano Silva

Não consigo entender homem que não gosta de fazer sexo oral na mulher. É um pouco como não gostar de chocolate, de sorvete ou de pizza. Conversar bem de pertinho com a xoxota (não me leve a mal, é um termo querido e carinhoso) da mulher amada é um desses prazeres absolutos, que deveriam pairar acima das diferenças de gosto individuais, entrar no currículo de todas as escolas de ensino médio, constar na Constituição dos países como um direito inalienável - e, ao mesmo tempo, um dever cívico - de qualquer cidadão que se dê ao respeito.
A única explicação que encontro para a inapetência bucal de alguns homens - minhas condolências para o marido ou namorado que pertencem a essa estirpe - é que, no fundo, eles não gostam de mulher. São homens que se dizem heterossexuais e românticos, mas não amam de verdade o delicado e poderoso universo feminino. São sujeitos metidos a machões que no fundo gostam mesmo é de pêlos, músculos e testosterona. Se fossem romanos, viveriam nas termas com seus colegas centuriões, caçoando das mulheres, cercado de jovens mancebos seminus.
Acredito que homens assim costumam considerar as mulheres seres inferiores. Têm nojo de vagina. Sentem asco das umidades. das reentrâncias, das texturas, das sensacionais fragrâncias do corpo feminino. E enxergam submissão no ato de colocar a boca na genitália alheia. Por isso adoram ganhar sexo oral, mas dariam um testículo para não retribuir de jeito algum. E não raro fazem questão de ganhar o seu em pé, obrigando a mulher a se prostrar de joelhos à sua frente. gozam mais com essa falsa sensação de poder e dominação do que com qualquer outra coisa. Um desbalanço, uma injustiça e um contra-senso contra os quais esta coluna se insurge indignadamente.
Eu sei, muitas mulheres, mesmo as modernas e independentes, ainda não se sentem completamente à vontade na hora de receber esse carinho. Aliás, de tão tensas, apreensivas e constrangidas, mal conseguem relaxar, curtir e sentir prazer. É o seu caso? Vamos lá... Você tem muito a ganhar perdendo a vergonha, sabia? Pare de achar que suas fendas, orifícios, curvas retas e mucosas não são um bom lugar para um sujeito passear com a sua língua. Eles são o paraíso! Posso garantir isso a você.
Não há nada mais encantador e saboroso, para o homem que sabe o que quer, do que a vulva, o clitóris, os aromas hormonais, a greta rósea, os pelinhos perfumados e sedosos. afundar os lábios, o nariz, o queixo, o rosto inteiro nesses desvãos e esconderijos é a expressão máxima da excitação masculina, da doce entrega de um homem aos mil prazeresque só uma mulher pode proporcionar. Poucas sensações no mundo são tão boas quanto baixar a calcinha da namorada, acredite. Sentir o cheiro quente e o toque macio daquelas carnes túrgidas e privadas, da intimidade alheia se abrindo inteira para você. Beijar com vagar e volúpia os pequenos e grandes lábios, carnudos, reluzentes, intumescidos. Lambuzar-se por inteiro nos líquidos cristalinos que só um gineceu pronto para o acasalamento sabe produzir - e sorver o seu gosto ímpar, raro, inesquecível.
Sexo oral é sofisticação do paladar, iguaria gastronômica, refinamento de olfatoe de todos os sentidos. Sexo oral é quitute, é biju, é bouquet, é comida fina - não pode ser tabu. Sexo oral é coisa de quem sabe viver. De quem é feliz e gosta de fazer feliz. Sexo oral é bom de ganhar e muito melhor de fazer. O homem que não souber disso não merece o chope que bebe. E não merece você.