22 março 2010

Quem quer ser um milionário?

Quis começar com essa pergunta, não pelo filme (apesar de cada um ter seu "tesouro", algo que considera de grande valor), mas pela infinidade de questionamentos que ela traz.
O primeiro que me vem à cabeça é a busca incessante pela felicidade, que nas suas mais variadas formas pode representar uma boa condição financeira (ou absurda, lá sei), fazer algo que nos dá prazer, um trabalho, algo de significado pro coletivo, um momento especial, uma pessoa especial.
Enfim, cada um tem na cabeça o ideal do seu "bilhete premiado".
Mas eu queria discorrer sobre pessoas.
Não tenho dúvida de que existe no mundo muitas pessoas que podem ocupar um lugar especial na minha vida, mas tenho dúvida sobre estar preparada pra tirar o máximo disso.
Aproveitar o que de melhor essa (s) pessoa tem, como conhecimento, histórias vividas, tempo, dedicação, essas coisas que você só pode viver, não pode idealizar nem imaginar.
E se, ao ter alguém, como diz um amigo, "pacote completo", não for digna de tanto comprometimento com tudo o que isso demandar?
Aí vem as mágoas, sofrimento, negligência... Coisas inerentes a quem ainda tem pendências a resolver consigo mesmo.
Nesse processo, é importante termos cuidado para não sermos cruéis em nome da nossa evolução, e, além de não estarmos diligentes, perdermos pessoas.
Pessoas que podem representar aquela riqueza inigualável, não por serem absurdamente excepcionais, mas por fazerem sermos o que não somos com mais ninguém.
E a gente passa a vida inteira atrás da fortuna.
Será que estamos prontos pra ela?